sábado, abril 24, 2010

EM SEIS PASSOS O QUE FARIA JESUS

Recebí um e-mail de um amigo indicando um livro e-book chamado, " Em 6 Passos O que Faria Jesus", e um blog chamado bacia das almas!!!!,

Normalmente não vou atrás destas coisas, mas por sorte decidi clicar no link, e a curiosidade do nome me fez ficar e saber do que se tratava, acheio excelente, o site possui uma variedade enorme de assuntos e o livro indicado é completamente diferente do que o titulo sugere, eu mudaria o título, mas isto não interessa o que interessa é que o conteúdo é excelente!!!

O livro trás uma analise hodierna, da visão radical que Jesus trouxe ao mundo a muito esquecida no gueto cristão!

Sinceramente é um, dos melhores livros que lí á muito tempo, hoje estou lendo "Eunucos pelo reino de Deus" que é excelente, mas este é indicadíssimo.

Te convida a uma revisão de sua prática e consciência cristã!!!

Pode ler que vale a pena

link: http://www.baciadasalmas.com/2006/1-viva-a-intolerancia/

Blog de Paulo Brabo: http://www.baciadasalmas.com/

Sandro Roberto

sábado, abril 17, 2010

DESAFIO

Nós, protestantes, teremos mais cedo ou mais tarde de enfrentar a seguinte questão:
Devemos entender a Imitação de Cristo no sentido de que devemos copiar sua vida e, se é que posso usar essa expressão, simular seus estigmas; ou no sentido mais profundo de que devemos viver nossas próprias vidas de forma tão verdadeira quanto ele viveu a sua em todas as suas implicações?

Não é coisa fácil viver uma vida modelada na de Cristo, mas é indizivelmente, é mais difícil viver nossa própria vida de forma tão verdadeira quanto Cristo viveu a dele.

Carl Jung, in Psychotherapists or the Clergy.

O fato é que viver, ou tentar imitar Jesus por nós mesmos é inutil !!, e é isso que Jung não entendeu, ninguém por si, pode fazer alguma coisa para herdar a vida eterna,ou ser parecido com o Cristo, como disse alguém que se aproximou de Jesus..." O que farei eu para herdar a vida eterna?"

Jesus disse: Você!!, Nada!!!

O fato é o oposto , não somos nós, mas Jesus quem nos ensina sua humanidade Ele te pega e te diz:

Se Eu vivesse em sua vida, Eu seria uma filho assim..., se fosse no seu trabalho tomaria tal atitude....se fosse Pai dos teus filhos agiria assim...., e é por isso que Ele bate na porta dos corações, Ele não arromba nem entra pela janela, abre quem quiser!!!

Sandro Roberto

VOCÊ GOSTARIA DE RECEBER PELO QUE MERECE?


Concordo com Hamlet , eu também não!!

HAMLET (pedindo a Polônio que providencie hospedagem para seus amigos, atores itinerantes que acabaram de chegar ao castelo). Faça com que fiquem todos bem instalados. Está ouvindo? Que sejam bem cuidados, pois são a crônica sumária e abstrata do tempo. É preferível ter um mau epitáfio depois de morto do que ser difamado por eles enquanto vivo.

POLÔNIO. Pode deixar, senhor, darei a eles o tratamento que merecem!!.

HAMLET. Nããããõ Que é isso, homem!!? Trate-os melhor, muito melhor. Se dermos a cada homem o que merece, quem escapará do açoite?

William Shakespeare, HAMLET, Ato 2, Cena 2

Verdade!!!, a graça de Deus excede os limites da religiosidade, Shakespeare se apercebeu da realidade humana em Hamlet de tal forma que muitos cristãos ainda não compreenderam, que como diz o Senhor da Palavra"... não há um justo nenhum justo sequer" .

Nada somos, como diz Salomão "tudo é vaidade", no hebr. tudo é um vento.. ,um sopro..., tudo acaba ...., tudo passa ....como um vapor.

Paz no descanso da graça de Deus.

Sandro Roberto

domingo, abril 11, 2010

sábado, abril 10, 2010

CRENÇA OU FÉ



Crença tem a capacidade de nos unir, nossas crenças são passíveis de exposição, mas nossa fé não , o que quero demonstrar neste testo, é que tanto o ateísmo como é demonstrado por Dawnkins, quanto o cristianismo como o conhecemos hoje, nas mais facetadas nuances, são crenças !!!

Na crença estamos unidos a outros na mesma corrente institucional ou mesmo intelectual!!, todos orientados em direção ao mesmo objeto de crença, seja ele Deus , osiris, Corinthians ou a Ciência , acabamos compartilhando das mesmas idéias, seguindo os mesmos rituais ou conceitos, arrolados na mesma organização, falando o mesmo dialeto.

Minhas crenças mudam, mesclam-se e transformam-se constantemente. Minhas crenças nascem, reproduzem-se e morrem num plano totalmente independente do desafio que está na fé, porque, toda crença é um obstáculo à fé. As crenças atrapalham porque satisfazem a nossa necessidade de religião, por isso, é muito raro este tipo de indivíduo independente, somos atraídos á forma religiosa seja ela de fé, agnosticismo, ou de ateísmo principalmente o pregado pelos modernos ateus naturalistas.

Minhas crenças são bases de legitimação, que nos mantém seguros no lugar mas nos impedem de seguir adiante – o que, convenhamos, é muito conveniente.

Quem iria em sã consciência escolher abandonar o abraço confirmatório da crença comum, do enunciado empírico, da confirmação científica tatil, e dar um passo em direção à vertigem da fé? ao desafio de tornar-se um indivíduo separado, distinto e singular ?

Não tenho como recomendar a crença; sua única façanha é nos reunir em agremiações atéias, agnósticas ou religiosas, onde cada uma crendo-se mais notável do que a outra e chamando-se de "a melhor opção" afinal eu faço parte dela!

Não tenho como endossar a crença; não devo dar a entender que a espiritualidade pode ser adequadamente transmitida através de argumentos e explicações.

Como eu já disse aqui em outro lugar, jamais conseguirei lhe explicar adequadamente a minha fé!!

O indivíduo que vive no mundo da crença sente-se seguro alí!!afinal tudo está lá tudo foi tocado , foi provado!!.

A fé, por outro lado, é coisa terrível, como disse alguém "ela a fé, ninguém em são juízo deveria aspirar-lá, a fé deixa-me sozinho com um Deus que pode não estar lá".

A fé convida-me a um grau de liberdade que posso não ter o desejo de experimentar.

A fé quer tirar-me da zona de conforto da crença empírica e levar-me para regiões de mim mesmo e de alguns outros aonde não quero ir.

A fé pressupõe a dúvida, a crença exclui a dúvida.

A crença explica sensatamente aquilo em que acredito, a fé exige loucamente que eu prove sem ter certeza...

Na crença sou obrigado a acreditar que um outro está certo, que um outro realmente descobriu , tocou, experimentou!!!!, mas que amarga ilusão é !!, crer que isso possui autenticidade....

Espero que possamos deixar nossas crenças de lado , e aventurarmos na fé em Jesus.

Mas como disse uma vez , quer saber de minha fé? Venha em casa , almoce comigo e com minha família , como dizia meu avô, venha comer um kilo de sal juntos, que ai , você vai entender minha fé.

Sandro Roberto

domingo, abril 04, 2010

OS CASAMENTOS MAIS FELIZES SÃO ERROS !




Praticamente todos os casamentos, até mesmo os felizes, são erros – no sentido de que com quase toda a certeza (num mundo mais perfeito, ou até mesmo com mais cuidado neste nosso mundo bastante imperfeito) ambos os cônjuges poderiam ter encontrado parceiros mais adequados. Porém a verdadeira “alma-gêmea” é a pessoa com quem se está casado.

Você na verdade escolhe muito pouco: a vida e as circunstâncias fazem a maior parte (embora, se existe Deus, esses devem ser seus instrumentos, ou aparições dele). É notório que na verdade os casamentos felizes são mais comuns quando a “escolha” dos jovens é ainda mais limitada, pela autoridade parental ou familiar, desde que exista uma ética social de responsabilidade não-romântica e de fidelidade conjugal.

Porém até mesmo nos países onde a tradição romântica afetou de tal maneira os arranjos sociais de modo a fazer as pessoas acreditarem que a escolha do parceiro é questão que diz respeito apenas aos jovens, apenas a fortuna mais infreqüente junta um homem e uma mulher que são realmente “destinados” um ao outro, e capazes de um amor muito grande e esplêndido.

A idéia ainda nos fascina, agarra-nos pela garganta: poemas e histórias em multidão foram escritos sobre o assunto, mais numerosos, provavelmente, do que o total de amores dessa natureza na vida real (e ainda assim a maior parte dessas histórias não fala de um casamento feliz de tão admiráveis amantes, mas da sua trágica separação; como se até mesmo nessa esfera o verdadeiramente grande e esplêndido neste mundo decaído sejam mais aproximadamente obtidos pelo “fracasso” e pelo sofrimento).

Em tal grandioso e inevitável amor, freqüentemente amor à primeira vista, capturamos um relance, suponho, do casamento como deveria ser num mundo não decaído. Neste mundo decaído temos como guia apenas a prudência, a sabedoria (rara na juventude, e que vem tarde demais na velhice), um coração puro e a fidelidade da vontade.

Ë.....

J. R. R. Tolkien, autor da trilogia O Senhor dos Anéis

numa carta a seu filho

Andy Mackee, fera....